Estava a olhar para a notícia sobre a eventual aceitação do ME do fim das quotas para professor titular e senti qualquer coisa no ar que me intrigou, de repente fez-se luz, lembrei-me do refrão da conhecida marcha lisboeta, “Cheira bem, Cheira a eleições”. Como muitas vezes referi, as quotas para titular não têm nenhuma espécie de justificação. O problema surgiu por se misturar da pior forma a avaliação, imprescindível diga-se, com a progressão na carreira, ou seja, se alguém merece excelente, deve ter excelente e progredirá para a etapa acima quando houver vaga e em concurso com outros candidatos e não estar sujeito a quotas com o argumento de que se promove o mérito. O que não tem sentido é alguém merecer excelente, isto é reconhecer o mérito, mas não poder ter porque “os excelentes” estão esgotados, um disparate. Isto era óbvio desde o princípio, desde a divisão entre “titulares” e “outros”, deveria ter sido alterado por estar errado.
Agora o ME admite deixar cair a quota a troco do bom comportamento dos professores, é a pior maneira de alterar. É reconhecer implicitamente que estava mal, é negócio manhoso (tomem lá e vejam se se calam), é a má maneira de fazer política. Teria sido mais fácil e ajustado ter, no tempo certo, tomado a decisão certa.
Agora o ME admite deixar cair a quota a troco do bom comportamento dos professores, é a pior maneira de alterar. É reconhecer implicitamente que estava mal, é negócio manhoso (tomem lá e vejam se se calam), é a má maneira de fazer política. Teria sido mais fácil e ajustado ter, no tempo certo, tomado a decisão certa.
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