Era uma vez um Rapaz que vivia numa terra onde toda a gente tinha que fazer tudo bem feito, tudo perfeito, chamava-se a Terra do Sucesso. Na Terra do Sucesso as pessoas que não fossem exemplares a realizar as suas tarefas não tinham a vida fácil, não tinham desculpa e, logo que possível, eram substituídas por pessoas mais perfeitas.
O Rapaz não era muito perfeito a fazer e a aprender as coisas da escola. Como é de prever na escola da Terra do Sucesso os alunos têm que ser perfeitos, até aboliram o quadro de honra, substituíram-no pelo quadro do fracasso pois a excelência era a regra e o fracasso a excepção a que ninguém queria pertencer.
O Rapaz ainda começou por tentar e esforçava-se por fazer e aprender melhor e até conseguiu em alguns aspectos. Não era suficiente, continuava a ouvir, “não está bem”, “não chega”, “tens que fazer melhor”, “ainda é pouco”, “olha para os outros colegas”, etc. A vida do Rapaz ia ficando mais difícil na escola da Terra do Sucesso e um dia decidiu. A tudo o que lhe pediam para fazer ou para aprender começou a responder, “não sou capaz” e nem sequer tentava. Se insistiam, ele voltava a afirmar convictamente, “não sou capaz” e ficava tranquilamente a olhar para longe. O Rapaz aprendeu a não ser capaz, a sua vida tornou-se bastante mais calma embora sempre com o nome no quadro do fracasso.
No entanto, o Rapaz era o que mais perfeitamente nada fazia.
O Rapaz não era muito perfeito a fazer e a aprender as coisas da escola. Como é de prever na escola da Terra do Sucesso os alunos têm que ser perfeitos, até aboliram o quadro de honra, substituíram-no pelo quadro do fracasso pois a excelência era a regra e o fracasso a excepção a que ninguém queria pertencer.
O Rapaz ainda começou por tentar e esforçava-se por fazer e aprender melhor e até conseguiu em alguns aspectos. Não era suficiente, continuava a ouvir, “não está bem”, “não chega”, “tens que fazer melhor”, “ainda é pouco”, “olha para os outros colegas”, etc. A vida do Rapaz ia ficando mais difícil na escola da Terra do Sucesso e um dia decidiu. A tudo o que lhe pediam para fazer ou para aprender começou a responder, “não sou capaz” e nem sequer tentava. Se insistiam, ele voltava a afirmar convictamente, “não sou capaz” e ficava tranquilamente a olhar para longe. O Rapaz aprendeu a não ser capaz, a sua vida tornou-se bastante mais calma embora sempre com o nome no quadro do fracasso.
No entanto, o Rapaz era o que mais perfeitamente nada fazia.
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