Miguel Esteves Cardoso assinou ontem uma das mais bonitas crónicas desta série que tem vindo diariamente no Público. MEC, a partir da tentativa de compreensão de uma dedicatória inscrita no The Waste Land de T.S. Eliot, acaba por convidar para a crónica os agricultores de Almoçageme e Fontanelas que atestam a qualidade dos produtos que vendem por terem sido fabricados por si. É esta ideia do fabricar produtos hortícolas que impressiona MEC.
Refiro esta crónica porque quando comecei a pousar no meu Alentejo, ouvia os velhos Joaquim e Zé Marrafa, o Mestre Zé ainda se mantém, a dizer-me que era preciso fabricar a terra. De início, tal como MEC também estranhei, fabricar a terra?! O termo é utilizado para qualquer trabalho realizado na terra, lavrar, gradar, passar com o escarificador ou, simplesmente cavar para que, estando a terra fabricada, possa ser semeada ou plantada.
Continuo a apreciar a expressão fabricar a terra como desde a primeira explicação. Não vos sei explicar porquê mas, tal como o MEC, creio que fabricar tem algo de humanizar, de construir, de cuidar, de produzir, de fazer.
Também por isto tudo acho que o maior desafio que temos pela frente é continuar a fabricar a terra, o futuro.
Refiro esta crónica porque quando comecei a pousar no meu Alentejo, ouvia os velhos Joaquim e Zé Marrafa, o Mestre Zé ainda se mantém, a dizer-me que era preciso fabricar a terra. De início, tal como MEC também estranhei, fabricar a terra?! O termo é utilizado para qualquer trabalho realizado na terra, lavrar, gradar, passar com o escarificador ou, simplesmente cavar para que, estando a terra fabricada, possa ser semeada ou plantada.
Continuo a apreciar a expressão fabricar a terra como desde a primeira explicação. Não vos sei explicar porquê mas, tal como o MEC, creio que fabricar tem algo de humanizar, de construir, de cuidar, de produzir, de fazer.
Também por isto tudo acho que o maior desafio que temos pela frente é continuar a fabricar a terra, o futuro.
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