O Primeiro-ministro no jantar de ontem com os deputados do PS afirmou que o próximo combate eleitoral vai ser uma “escolha de atitude”.
É certo que a política em Portugal é, basicamente, um combate eleitoral, não um combate político. Se se tratasse de um combate político, eu subscreveria de imediato um discurso dirigido à atitude, à mudança de atitude. Lamentavelmente, o Eng. Sócrates não se refere à mudança de atitude, refere-se à escolha de atitudes, ou seja, escolher entre as atitudes que conduziram a nossa democracia ao estado em que está, como tem vindo a ser comprovado em muitos estudos e inquéritos. Lembro-me do velho enunciado “entre os dois, que venha o diabo e escolha”.
De facto, o grande combate político, insisto, não o combate eleitoral, pela mudança de atitudes deveria ser o grande desafio. O país não pode dispensar por muito mais tempo que se crie uma atitude de seriedade na vida política. É necessária uma atitude de rigor e transparência na gestão da coisa pública. É imprescindível uma atitude de preocupação com o cidadão e não com o partido. É fundamental uma atitude de séria preocupação com os mais desprotegidos e vulneráveis. É necessária uma atitude que coloque o bem-estar comum acima dos interesses corporativos de alguns. É preciso uma atitude de defesa de modelos de desenvolvimento que não promovam exclusão. É urgente uma atitude de humildade e desprendimento face a cargos e mordomias. É fundamental uma atitude séria de combate a fraudes e corrupção. A necessidade de mudança nas atitudes não se esgota nestes aspectos, o que se esgota, está no fundo, é a resistência do cidadão às atitudes que predominam.
O problema é que minha atitude face à capacidade de regeneração do sistema com estes personagens é de profundo pessimismo.
É certo que a política em Portugal é, basicamente, um combate eleitoral, não um combate político. Se se tratasse de um combate político, eu subscreveria de imediato um discurso dirigido à atitude, à mudança de atitude. Lamentavelmente, o Eng. Sócrates não se refere à mudança de atitude, refere-se à escolha de atitudes, ou seja, escolher entre as atitudes que conduziram a nossa democracia ao estado em que está, como tem vindo a ser comprovado em muitos estudos e inquéritos. Lembro-me do velho enunciado “entre os dois, que venha o diabo e escolha”.
De facto, o grande combate político, insisto, não o combate eleitoral, pela mudança de atitudes deveria ser o grande desafio. O país não pode dispensar por muito mais tempo que se crie uma atitude de seriedade na vida política. É necessária uma atitude de rigor e transparência na gestão da coisa pública. É imprescindível uma atitude de preocupação com o cidadão e não com o partido. É fundamental uma atitude de séria preocupação com os mais desprotegidos e vulneráveis. É necessária uma atitude que coloque o bem-estar comum acima dos interesses corporativos de alguns. É preciso uma atitude de defesa de modelos de desenvolvimento que não promovam exclusão. É urgente uma atitude de humildade e desprendimento face a cargos e mordomias. É fundamental uma atitude séria de combate a fraudes e corrupção. A necessidade de mudança nas atitudes não se esgota nestes aspectos, o que se esgota, está no fundo, é a resistência do cidadão às atitudes que predominam.
O problema é que minha atitude face à capacidade de regeneração do sistema com estes personagens é de profundo pessimismo.
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