quinta-feira, 9 de julho de 2009

O QUE SERÁ QUE AINDA NOS ESPERA?

A situação geral pela nossa terra parece coerente com a evolução da crise. Quando nos começamos, ou queremos começar, a convencer de que o pior já passou, que já batemos no fundo, aparece sempre mais um dado, mais um indicador, vindo de um qualquer organismo nacional ou internacional a negar essa visão, desejo. De facto quando nos queremos convencer que as coisas por cá pior já não ficam, pois aparece algo ou alguém que tem a gentileza de nos decepcionar mostrando que afinal o nosso mal-estar ainda tem por onde crescer. Vejamos alguns episódios recentes. Habituados à boçalidade do Dr. Alberto João, escandalosamente tolerada, e à “elegância” nos debates da AR e, de forma geral, entre a nossa classe política, apanhamos com a “investida” do ex-Ministro Pinho e agora com a inaceitável manifestação dos estivadores. Já não estranhamos a manha política da equipa do ME mas vir culpar a comunicação social por ter induzido menos trabalho nos alunos e, consequentemente, piores resultados nos exames, é extraordinário. Quando pensávamos que as trapalhadas do BPP, da SLN e BPN ficavam por assim mesmo, temos agora as negociatas dos CTT. Quando o filme “O Pequeno Martim e a sua Pequena Mãe” parece a caminho de um happy end, aparece outra família em greve de fome por causa de um outro processo de adopção. Chama-se a polícia para lhe dar uns tiros e pretende-se multar os pais que não “tomem conta”, seja lá isto o que for, dos filhos.
O que será que ainda nos espera?

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