Já várias vezes aqui me tenho referido à escandalosa luta política em que os resultados dos exames se transformou seguindo, aliás, o caminho de tudo o que diz respeito à educação, evidenciado, por exemplo, pelas apreciações de normalidade e estabilidade quando o insucesso continua altíssimo.
Agora com a divulgação dos resultados do 9º ano, de novo os discursos do ME e de outros actores surgem inscritos na agenda política que cada um segue. Para além de me parecer, um sério desrespeito do trabalho de professores e alunos, a experiência mostra que as análises a quente servem para muito pouco.
Na minha perspectiva, os serviços do ME, bem como, as associações científicas e profissionais andariam melhor se com alguma tranquilidade procedessem a uma análise mais aprofundada, identificando, por exemplo e se for caso disso, perfis de insucesso dos alunos, que só depois de identificados podem ser combatidos. Seria mais interessante e útil uma comparação, no que puder ser comparado, com resultados em exames anteriores, ou a análise com algum rigor da relação entre os sucessos e insucessos dos alunos nos exames e os seus resultados nos testes escolares ao longo do ano.
Este tipo de análises, que se não esgotam nos exemplos que referi, contribuiriam, creio, para uma séria análise da qualidade e eficácia do nosso sistema educativo. A minha questão é que ninguém parece verdadeiramente interessado em retirar a educação da agenda política da partidocracia, para mais em tempos pré-eleitorais.
Agora com a divulgação dos resultados do 9º ano, de novo os discursos do ME e de outros actores surgem inscritos na agenda política que cada um segue. Para além de me parecer, um sério desrespeito do trabalho de professores e alunos, a experiência mostra que as análises a quente servem para muito pouco.
Na minha perspectiva, os serviços do ME, bem como, as associações científicas e profissionais andariam melhor se com alguma tranquilidade procedessem a uma análise mais aprofundada, identificando, por exemplo e se for caso disso, perfis de insucesso dos alunos, que só depois de identificados podem ser combatidos. Seria mais interessante e útil uma comparação, no que puder ser comparado, com resultados em exames anteriores, ou a análise com algum rigor da relação entre os sucessos e insucessos dos alunos nos exames e os seus resultados nos testes escolares ao longo do ano.
Este tipo de análises, que se não esgotam nos exemplos que referi, contribuiriam, creio, para uma séria análise da qualidade e eficácia do nosso sistema educativo. A minha questão é que ninguém parece verdadeiramente interessado em retirar a educação da agenda política da partidocracia, para mais em tempos pré-eleitorais.
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