Um dia, no âmbito de um encontro informal com amigos e colegas de trabalho, acabaram por se juntar dois miúdos de sete ou oito anos, um deles filho dos donos da casa. Como era previsível, o miúdo da casa foi buscar uma série de brinquedos e no chão a um canto entretiveram-se a brincar durante a algum tempo, a princípio sem grande envolvimento mas, de mansinho, a brincadeira começou a ser conjunta. Curiosamente, foi dando para perceber que não trocavam palavra, apenas olhavam um para o outro e a brincadeira ia-se desenrolando. No fim do serão quando a família visitante se retirou o miúdo perguntou aos pais.
Ele não fala?
Fala, fala inglês, também sabes algumas palavras. Mas vocês não falaram.
É meu amigo.
Finalizou o miúdo com um encolher de ombros de indiferença.
A maturidade dos putos não pára de me surpreender, sobretudo quando comparada com a imaturidade dos adultos que nem falando a mesma língua se conseguem entender.
Ele não fala?
Fala, fala inglês, também sabes algumas palavras. Mas vocês não falaram.
É meu amigo.
Finalizou o miúdo com um encolher de ombros de indiferença.
A maturidade dos putos não pára de me surpreender, sobretudo quando comparada com a imaturidade dos adultos que nem falando a mesma língua se conseguem entender.
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