Era uma vez um Homem conhecido por ser o mais turbulento dos homens daquela terra. Sempre assim tinha sido, dizia quem o conheceu desde pequeno, sem se ter percebido muito bem porquê. Muito travesso, como dantes se falava, as suas brincadeiras de gaiato raramente corriam e acabavam bem, sempre na luta com os outros, sempre com partidas e comportamentos que o tornavam insuportável. Na adolescência a situação já era um pouco mais complicada, o Homem, sem amigos, tornou-se ainda mais rezingão e amigo de arranjar problemas por tudo e com todos. Os seus dias eram feitos de brigas e discussões que levavam, naturalmente, a que pior ficasse a relação com a gente que com ele se cruzava, em casa, na rua ou na escola. Em adulto continuou com o mesmo estilo, vivia só, pouca gente se aproximava dele porque a discussão e zanga era certa e o Homem também não se revelava muito interessado em aproximar-se das pessoas.
Um dia, de repente, ficou um homem completamente diferente, quieto e calado. Como as pessoas mudam, comentou uma das poucas pessoas que assistiam ao funeral do Homem.
Um dia, de repente, ficou um homem completamente diferente, quieto e calado. Como as pessoas mudam, comentou uma das poucas pessoas que assistiam ao funeral do Homem.
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