Segundo um trabalho hoje divulgado pelo DN, estão a aumentar em Portugal os comportamentos suicidários em adolescentes. Felizmente, na sua esmagadora maioria os cerca de dois mil casos por ano são de natureza para-suicidária, portanto, sem a intenção objectiva de provocar a morte.
De qualquer forma este quadro não pode deixar de merecer alguma atenção. Na base destes comportamentos estará certamente o desconforto e mal-estar com as circunstâncias de vida. É um fenómeno que atravessa diferentes classes sociais e aparece frequentemente associado à sensação de abandono e isolamento mesmo em famílias funcionais embora se acentue em quadros de instabilidade familiar, É também frequente nos adolescentes com este tipo de comportamentos um sentimento de baixa auto-estima traduzido envolvido na percepção da incapacidade de responder a expectativas ou de construir projectos de vida. Em muitos adolescentes o confronto com uma realidade super competitiva, exigente e pouco amigável para o insucesso torna-os particularmente vulneráveis e com grande dificuldade para lidar positivamente com a sua vida.
Neste tipo de situações e considerando que os casos de suicídio são baixos aparece um perigoso discurso desvalorizador expresso em enunciados do tipo “é só para chamar a atenção”. Como sempre digo, é fundamental estar atento e interrogarmo-nos sobre qual os motivos que levarão um adolescente a chamar desta forma a atenção para si. Não será porque sente que não a tem? Não será um SOS que deve ser levado bem a sério?
De qualquer forma este quadro não pode deixar de merecer alguma atenção. Na base destes comportamentos estará certamente o desconforto e mal-estar com as circunstâncias de vida. É um fenómeno que atravessa diferentes classes sociais e aparece frequentemente associado à sensação de abandono e isolamento mesmo em famílias funcionais embora se acentue em quadros de instabilidade familiar, É também frequente nos adolescentes com este tipo de comportamentos um sentimento de baixa auto-estima traduzido envolvido na percepção da incapacidade de responder a expectativas ou de construir projectos de vida. Em muitos adolescentes o confronto com uma realidade super competitiva, exigente e pouco amigável para o insucesso torna-os particularmente vulneráveis e com grande dificuldade para lidar positivamente com a sua vida.
Neste tipo de situações e considerando que os casos de suicídio são baixos aparece um perigoso discurso desvalorizador expresso em enunciados do tipo “é só para chamar a atenção”. Como sempre digo, é fundamental estar atento e interrogarmo-nos sobre qual os motivos que levarão um adolescente a chamar desta forma a atenção para si. Não será porque sente que não a tem? Não será um SOS que deve ser levado bem a sério?
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