quarta-feira, 22 de julho de 2009

A CRISE DA CONFIANÇA

Nem o aproximar das férias parece amenizar a crise e os seus efeitos. Não estou a referir-me à crise económica, veio para ficar por mais algum tempo com efeitos pesadíssimos. Estou a pensar, sobretudo na crise de confiança.
A confiança em quem lidera ou quer liderar os destinos do país há muito que bateu no fundo, prova-o os resultados de estudos de opinião, os níveis de abstenção e o afastamento dos cidadãos da participação cívica.
A confiança na justiça algo de essencial ao cidadão também atravessa uma profunda recessão e estrutural recessão.
A saúde sob a ameaça da gripe A agita-se agora com as infecções contraídas em meio hospitalar, local onde gostamos de acreditar que cura e não que nos faz adoecer.
A banca, pilar da organização económica dos países, não escapa a esta crise de confiança, todos os dias temos novidades nos processos em curso, designadamente no BPN e SLN.
Na educação vive-se no reino da desconfiança entre os diversos actores envolvidos sem que se perceba o efeito devastador que tal clima tem nos alunos.
Que comecem rapidamente as férias.

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