Ontem o Eng. José Sócrates reuniu-se com alguns artistas com o objectivo de analisarem as políticas para o sector. Esta iniciativa prende-se, provavelmente, com o facto de o Primeiro-ministro entender que a sua única falha na legislatura terá sido justamente a pouca atenção ao estado das artes, a famosa cultura. A ver vamos os resultados de tal iniciativa em termos de programa político.
Hoje, através do JN, relembrei que os artistas que cuidam dos nossos destinos, apesar de algumas falhas sabem mesmo cuidar do estado das artes. A peça jornalística recordava-nos que, nos termos das leis em vigor, todos os processos judiciais em curso contra o mítico Valentim Loureiro e o seu vice, José Luís Oliveira, ficavam suspensos por via da sua candidatura às eleições autárquicas, apenas podendo ser retomados após a proclamação dos resultados. No mesmo período fica também interdita a prisão, a não ser em flagrante delito para crimes com moldura penal superior a três anos. Claro que nestas condições, neste estado das artes, o Major, cujo discurso e presença nos media é um insulto à honestidade e aos valores éticos em geral, será um eterno candidato seja ao que for neste país de brandos costumes.
Considerando este tipo de situações, poderemos ainda, a título de exemplo, acrescentar o caso Freeport, o caso SLN / BPN, o caso Casa Pia, o Portucale e todos que estão agora a começar e não se sabe quando vão acabar, embora imaginemos como vão acabar, prescritos ou inconclusivos. É esta cultura de impunidade, assente num bizarro mas “bem montado” edifício legislativo e processual, que nos esmaga e nos envergonha.
Este estado da arte é que se torna um impiedoso e corrosivo ataque ao que de mais sério uma pessoa e um país podem ter, a dignidade. Se tivermos a dignidade preservada os artistas, agora estou a falar de cultura, saberão cuidar do estado das artes.
Hoje, através do JN, relembrei que os artistas que cuidam dos nossos destinos, apesar de algumas falhas sabem mesmo cuidar do estado das artes. A peça jornalística recordava-nos que, nos termos das leis em vigor, todos os processos judiciais em curso contra o mítico Valentim Loureiro e o seu vice, José Luís Oliveira, ficavam suspensos por via da sua candidatura às eleições autárquicas, apenas podendo ser retomados após a proclamação dos resultados. No mesmo período fica também interdita a prisão, a não ser em flagrante delito para crimes com moldura penal superior a três anos. Claro que nestas condições, neste estado das artes, o Major, cujo discurso e presença nos media é um insulto à honestidade e aos valores éticos em geral, será um eterno candidato seja ao que for neste país de brandos costumes.
Considerando este tipo de situações, poderemos ainda, a título de exemplo, acrescentar o caso Freeport, o caso SLN / BPN, o caso Casa Pia, o Portucale e todos que estão agora a começar e não se sabe quando vão acabar, embora imaginemos como vão acabar, prescritos ou inconclusivos. É esta cultura de impunidade, assente num bizarro mas “bem montado” edifício legislativo e processual, que nos esmaga e nos envergonha.
Este estado da arte é que se torna um impiedoso e corrosivo ataque ao que de mais sério uma pessoa e um país podem ter, a dignidade. Se tivermos a dignidade preservada os artistas, agora estou a falar de cultura, saberão cuidar do estado das artes.
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