Não é possível deixar de abordar o espectáculo indecoroso, mais um, apresentado na Assembleia da República, a peça “O Estado da Nação”. A actuação do actor Manuel Pinho, inspirada na lusa tradição taurina, excedeu todas as expectativas valendo uma saída pela esquerda baixa. As vozes, quase todas, ergueram-se hipócritas na adjectivação, inadmissível, intolerável, um insulto, lamentável, vergonhoso, escândalo, etc. Para o cidadão comum tudo bem, também me preocupa o baixo nível, mas naquela casa este comportamento é, quase sempre, a regra não é a excepção. Quando não se insultam entre eles, insultam a nossa inteligência, a nossa confiança, os valores da democracia e da tolerância, insultam a saudável e construtiva divergência de ideias. Com ar de virgens ofendidas reclamam e barafustam, fica-lhes bem mas o país não os leva a sério.
No entanto, ninguém deu valor à genialidade política de Bernardino Soares. Em quatro anos e meio de governo toda a oposição procurou contestar e atacar as políticas de Manuel Pinho que sempre resistiu. O próprio Manuel Pinho, através das suas inúmeras gaffes procurou criar condições que lhe fossem mais desfavoráveis, nem assim ele se moveu. Eis senão quando, a três meses do fim da legislatura um aparte de Bernardino Soares consegue o que já ninguém acreditava possível, a saída de Manuel Pinho. O Bernardino é um génio.
No entanto, ninguém deu valor à genialidade política de Bernardino Soares. Em quatro anos e meio de governo toda a oposição procurou contestar e atacar as políticas de Manuel Pinho que sempre resistiu. O próprio Manuel Pinho, através das suas inúmeras gaffes procurou criar condições que lhe fossem mais desfavoráveis, nem assim ele se moveu. Eis senão quando, a três meses do fim da legislatura um aparte de Bernardino Soares consegue o que já ninguém acreditava possível, a saída de Manuel Pinho. O Bernardino é um génio.
1 comentário:
Visto por este prisma... foi de génio sim senhor!
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