sexta-feira, 22 de maio de 2009

UM SÁBIO, O JOÃO BÉNARD DA COSTA

Em Portugal, país de doutores e dado a doutorices, existem pouquíssimas pessoas que justificam o título, no sentido da mestria e da erudição, que alimenta a ideia do sábio. João Bénard da Costa foi, será, uma dessas raras figuras, um sábio. Chamam-lhe Senhor Cinema, é curto, gosto mais de o considerar Senhor Sábio. A maioria das pessoas que se dirigem ao público na chamada área da cultura, não faz mais do que um exercício, de maior ou menor qualidade, de exibição da biblioteca e do enunciar de alguns nomes cuja citação pareça ajustada. João Bénard da Costa falava das coisas da vida, umas férias, uma memória de miúdo, uma visita à sempre presente Itália, com uma poesia enriquecida pelo conhecimento sobre as coisa da cultura integradas nesse pensamento sobre a vida que, frequentemente, nos, me, deixavam pequeninos.
Ficámos mais pobres.

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