Este atoleiro, certamente longe do fim, se o tiver, vai dando razão aos que, quando respondem a inquéritos, evidenciam uma absoluta falta de confiança na classe política e aos que se incomodam com a promiscuidade entre carreiras políticas e carreiras profissionais, quase sempre primeiro aquelas e depois estas. O povo refere-se a esta elite com um indefinido “eles” ou com uma variante semântica mais popular “os gajos”. Ouvimos que “eles querem é o deles”, “eles estão lá para se encherem”, “os gajos querem é chegar ao poleiro e depois enchem-se”, “os gajos estão estão-se nas tintas para a gente” “eles comem todos à gamela do poder”, etc.
O grande problema é que, o povo vai tendo razão, mesmo quando, como diz hoje Rui Tavares no Público, nos querem convencer de que é tudo “gente séria”. Mais grave ainda é que o povo também acha que “aos gajos nunca acontece nada”, “eles safam-se sempre”, mais uma vez com alguma razão.
Como costumo dizer, os tempos vão difíceis, mas também vão muito feios.
O grande problema é que, o povo vai tendo razão, mesmo quando, como diz hoje Rui Tavares no Público, nos querem convencer de que é tudo “gente séria”. Mais grave ainda é que o povo também acha que “aos gajos nunca acontece nada”, “eles safam-se sempre”, mais uma vez com alguma razão.
Como costumo dizer, os tempos vão difíceis, mas também vão muito feios.
Sem comentários:
Enviar um comentário