Esta disponibilidade da Dra. Ferreira Leite para “ajustar” uma lei aprovada por TODOS os partidos caso a lei seja interpretada como tendo efeitos perversos é extraordinária. Depois de António Costa, isto começa a ficar engraçado. Lembra-me uma velha história do mundo da construção civil.
No dia da inauguração uma ponte desaba. Com o objectivo de averiguar a causa da queda, abre-se o habitual inquérito junto de quem deveria sustentar a ponte. Inquirido o arquitecto não se encontraram problemas com o projecto, o engenheiro garantiu a construção e os operários o seu trabalho. Ouviram-se então os materiais, com o betão estava tudo bem. Quando interrogaram o ferro, ouviram uma resposta estranha, “Não sei porque é que a ponte caiu, eu nem estava lá”.
Com a manhosa lei do financiamento dos partidos, vai acontecer a mesma coisa, ninguém aprovou a lei, ninguém estava lá. É certo que o Parlamento muitas vezes está deserto, o que até não aconteceu no plenário que aprovou a lei. Eu tenho a certeza de que não a votei e ainda tenho o atrevimento de achar que a esmagadora maioria dos portugueses não a votaria.
Tenham pudor.
No dia da inauguração uma ponte desaba. Com o objectivo de averiguar a causa da queda, abre-se o habitual inquérito junto de quem deveria sustentar a ponte. Inquirido o arquitecto não se encontraram problemas com o projecto, o engenheiro garantiu a construção e os operários o seu trabalho. Ouviram-se então os materiais, com o betão estava tudo bem. Quando interrogaram o ferro, ouviram uma resposta estranha, “Não sei porque é que a ponte caiu, eu nem estava lá”.
Com a manhosa lei do financiamento dos partidos, vai acontecer a mesma coisa, ninguém aprovou a lei, ninguém estava lá. É certo que o Parlamento muitas vezes está deserto, o que até não aconteceu no plenário que aprovou a lei. Eu tenho a certeza de que não a votei e ainda tenho o atrevimento de achar que a esmagadora maioria dos portugueses não a votaria.
Tenham pudor.
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