Era uma vez, numa terra longe, um homem chamado Quase. A vida dele foi uma quase vida. Nasceu numa família que quase gostava dele e ele esteve quase a gostar da sua família. Entrou para uma escola onde esteve quase a gostar de andar. Esteve quase a conseguir boas notas e quase conseguia entrar para o curso que gostaria de ter feito.
Com uma profissão de que quase gostava encontrou um emprego quase bom. O Quase esteve mesmo quase a encontrar uma mulher de que gostava mas acabou por viver quase só.
Um dia, quase a reformar-se do trabalho de que quase gostava, partiu. Foi mesmo das poucas coisas em que não se ficou pelo quase, o Quase partiu mesmo.
As pessoas que quase o conheciam pensaram, “este homem foi quase feliz”.
Ele já não soube, mas esteve quase a perceber que havia muito mais pessoas naquela terra que também se chamavam Quase.
Com uma profissão de que quase gostava encontrou um emprego quase bom. O Quase esteve mesmo quase a encontrar uma mulher de que gostava mas acabou por viver quase só.
Um dia, quase a reformar-se do trabalho de que quase gostava, partiu. Foi mesmo das poucas coisas em que não se ficou pelo quase, o Quase partiu mesmo.
As pessoas que quase o conheciam pensaram, “este homem foi quase feliz”.
Ele já não soube, mas esteve quase a perceber que havia muito mais pessoas naquela terra que também se chamavam Quase.
2 comentários:
Somos todos "QUASE"...
O poema de Mário de Sá-Carneiro diz;"QUASE O AMOR...(...)quase o princípio e o fim...UM pouco mais de sol-e fora brasa(...)
Abraço de lusibero
Embora eu saiba que vivemos mo mundo do "Quase", não me agradam os "Quases". Para ser sincera e perdoe-me a expressão "prefiro um sacana a um quase sacana", porque à priori com o primeiro já sei com o que posso contar.
Termino, citando Fernando Pessoa , através do seu heterónimo Ricardo Reis: "Para ser grande, sê inteiro"...
Bem-haja (completamente)!
Mariana Emídio
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