As queixas dos cidadãos sobre a prestação de cuidados de saúde estão a aumentar exponencialmente. A Inspecção-Geral das Actividades da Saúde que recebe, fundamentalmente, queixas de entidades públicas, recebeu em 2008 cerca de 46 000 reclamações. A Entidade Reguladora da Saúde, que recebe as reclamações de unidades privadas recebeu em 2008 o dobro das recebidas em 2007, cerca de 6600. Não sabemos se estes dados indiciam uma atitude mais crítica e exigente dos cidadãos que, conscientes dos seus direitos, expressam descontentamento, ou se, de facto, se verificaram mais situações passíveis de reclamação. Provavelmente, teremos uma combinação das duas hipóteses.
De qualquer forma, face à situação e considerando que muitas das reclamações se devem a atrasos, falta de profissionalismo e discriminação no acesso, importa que, do ponto de vista da cidadania, se estimule uma atitude crítica e exigente de forma a promover dispositivos de avaliação e regulação da qualidade da prestação de serviços.
A exigência do “utente” é uma importante dimensão da qualidade do serviço prestado, na saúde ou noutra qualquer área.
De qualquer forma, face à situação e considerando que muitas das reclamações se devem a atrasos, falta de profissionalismo e discriminação no acesso, importa que, do ponto de vista da cidadania, se estimule uma atitude crítica e exigente de forma a promover dispositivos de avaliação e regulação da qualidade da prestação de serviços.
A exigência do “utente” é uma importante dimensão da qualidade do serviço prestado, na saúde ou noutra qualquer área.
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