O energúmeno, Neto de Moura de sua graça, que nas funções de juiz assinou o acórdão a branquear e justificar a violência doméstica com o comportamento biblicamente condenado de mulher adúltera já tem um pesado cadastro em matéria de atropelo aos direitos humanos.
Este juiz delinquente (coisa estranha de se escrever) quando estava no tribunal da Relação de Lisboa baixou para 3 anos de prisão com pena suspensa uma sentença de 4 e meio de prisão. Um individuo agredia comprovadamente a mulher e a filha de quatro anos ao pontapé e à bofetada, tanto em casa como no exterior
O delinquente juiz considerou este tipo de comportamento estava no limite entre o exercício do poder de correcção dos pais sobre os filhos e o que poderia ter relevância criminal. Este delinquente e uma outra juíza consideraram no acórdão que as consequências das agressões foram "de pouca monta, não indo além de uns pequenos hematomas e escoriações", aliás, sublinharam que o arguido nunca "utilizou contra as ofendidas qualquer instrumento ou arma de qualquer espécie". Parece um filme de terror.
Isto é ofensivo dos direitos humanos e não é de forma alguma aceitável.
Será possível que o Conselho Superior da Magistratura continue a dar cobertura a este seu colega que envergonha a administração da justiça, que atropela direitos humanos, que confunde opiniões pessoais com códigos legais, que entende que a violência sobre as mulheres pode ser justificada com o seu comportamento “imoral”, que defende que se eduquem crianças com quatro anos à bofetada e ao pontapé?
Tenham vergonha, portem-se à altura da vossa função, magistrados e defensores da justiça.
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