No Jornal de Letras está uma
entrevista com a Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
A entrevista é interessante julgo
importante registar algumas ideias sem o restante seja desvalorizado, antes
pelo contrário.
Uma primeira referência à preocupação
com a promoção do acesso a formação superior nas suas diferentes configurações.
Em Portugal não existem demasiados cidadãos com formação superior, antes pelo
contrário, precisamos de melhorar os nossos indicadores. No mesmo sentido
registo a preocupação de minimizar o abandono. É reafirmado o facto tantas vezes esquecido
de que Portugal é um dos países em que a formação superior mais compensa.
Uma outra ideia prende-se com a
intenção de promover através de adequados dispositivos o acesso ao ensino
superior de alunos com necessidades especiais. Efectivamente, considerando o número
de alunos nesta situação que frequenta o ensino secundário e o número baixíssimo que transita
para o ensino superior torna-se evidente o quanto está por fazer como tantas
vezes aqui referi.
Uma terceira nota para sublinhar
a importância atribuída à oferta e de formação e investigação nas áreas das
ciências sociais e das humanidades. Este entendimento é claramente diferente
para melhor relativamente à crática negrura que se abateu em particular neste
domínio da investigação.
Uma nota lateral para registar com agrado o aumento da verba prevista para investigação na proposta de OGE para 2018.
Vamos acompanhando desejando a confirmação dos caminhos enunciados.
Uma nota lateral para registar com agrado o aumento da verba prevista para investigação na proposta de OGE para 2018.
Vamos acompanhando desejando a confirmação dos caminhos enunciados.
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