segunda-feira, 30 de outubro de 2017

DAS NOVAS TECNOLOGIAS

Como disse em texto de há dias deu-me para revisitar o currículo que tenho registado com curiosidade sobre o que ao longo destas décadas tenho feito, escrito e falado.
Achei interessante uma referência de 1989. Estive na Escola Superior de Educação de Infância Maria Ulrich, com a qual e por coincidência actualmente colaboro numa parceria institucional, a falar sobre “A crianças, a família e as novas tecnologias”.
É claro que passados estes quase 30 anos é um tema desactualizado e de interesse basicamente histórico.
Parece-me até extraordinário que tenhamos inúmeras iniciativas, cursos e discursos, formações, conferências, orientações, etc. sobre as novas tecnologias na educação e a continuada referência de que as novas tecnologias são a imprescindível inovação em educação. Serão mesmo? E ao fim destes anos todos é isso que temos para dizer para além de constatar a evolução exponencial dos próprios dispositivos?
A questão é que sendo certo que como diz Camões “todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades”, as novas tecnologias, não são uma “qualidade” são uma ferramenta.
E a verdade é que muitas vezes é uma ferramenta “nova” ao serviço das velhas qualidades.

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