Como disse em texto de há dias
deu-me para revisitar o currículo que tenho registado com curiosidade sobre o
que ao longo destas décadas tenho feito, escrito e falado.
Achei interessante uma referência
de 1989. Estive na Escola Superior de Educação de Infância Maria Ulrich, com a
qual e por coincidência actualmente colaboro numa parceria institucional, a falar
sobre “A crianças, a família e as novas tecnologias”.
É claro que passados estes quase
30 anos é um tema desactualizado e de interesse basicamente histórico.
Parece-me até extraordinário que
tenhamos inúmeras iniciativas, cursos e discursos, formações, conferências,
orientações, etc. sobre as novas tecnologias na educação e a continuada
referência de que as novas tecnologias são a imprescindível inovação em
educação. Serão mesmo? E ao fim destes anos todos é isso que temos para dizer
para além de constatar a evolução exponencial dos próprios dispositivos?
A questão é que sendo certo que
como diz Camões “todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas
qualidades”, as novas tecnologias, não são uma “qualidade” são uma ferramenta.
E a verdade é que muitas vezes é
uma ferramenta “nova” ao serviço das velhas qualidades.
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