O Expresso tem na revista um
trabalho sobre os custos que as famílias suportam em matéria de educação que
merece leitura atenta.
Apenas uma nota para sublinhar o
que se passa em matéria de educação pré-escolar apesar do ME ter avançado com promessa
de assegurar o acesso universal aos 3 anos a partir de 2019.
Conforme aqui tenho referido os
custos de serviços de educação pré-escolar em Portugal são dos mais caros em
termos europeus.
É referido na peça e sentido por muitas famílias qeue em diferentes instituições, sobretudo nas grandes cidades onde a procura é grande, o custo da educação pré-escolar é superior aos custos de propinas no ensino
superior, mesmo em instituições privadas. Não será evidentemente por acaso que segundo
o “Inquérito à Fecundidade em Portugal”, produzido em 2013, as “despesas
associadas a ter filhos” foram consideradas a mais frequente justificação para
não ter filhos, 67% dos inquiridos, ou menos filhos, 84%.
Esta situação é um dos grandes
obstáculos a projectos familiares que envolvam filhos e é também por isso e
pela importância da educação de infância para as crianças que esta matéria deve
integrar obrigatoriamente políticas de famílias mais eficazes.
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