Como aqui já tenho referido, na minha terra, quando alguém decide fazer ou dizer algo que já vem atrasado, utiliza-se a expressão, “tarde piaste”. É o caso do Banco de Portugal. O Governador, é ele o responsável, deixou-se enrolar, ou não foi suficientemente competente na acção de supervisão para prevenir as trapalhadas que os gestores executivos do BCP foram montando ao longo dos anos. A maior parte desta gente conseguiu entretanto excelentes “Planos de Reforma” e enormes “apoios” à sua retirada. Estão na sua grande maioria em pleno gozo de uma douradíssima reforma. Agora, de acordo com o Público, o Banco de Portugal vem acusá-los de práticas de gestão ilícitas. Os acusados, certamente, sem fundamento, poderão, como é natural, apresentar a sua defesa e o processo entra, assim, na suave modorra que inspira o Dr. Vítor Constâncio, a última pessoa a correr o risco de se considerar hiperactiva. Antecipo que as consequências irão ser mínimas, eventualmente alguns dos envolvidos poderão ver-se inibidos de exercer cargos de gestão no sistema bancário durante algum tempo. É verdade que estando já reformados, a “pena” é irrelevante. Até imagino o Eng. Jardim Gonçalves e o delfim Teixeira Pinto a tremerem de medo e a “ver a vida a andar para trás”.
No entanto, para dar uma ideia de justiça, também se poderá dizer, “vale mais tarde, que nunca”.
No entanto, para dar uma ideia de justiça, também se poderá dizer, “vale mais tarde, que nunca”.
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