Esta época, entre Natal e Ano Novo, com o habitual adormecimento da actividade política, fica muito dependente dos resultados das rotineiras “Operação Natal” da GNR, das sugestões para inenarráveis “réveillons”, os gastos no Natal mais os saldos que começam e, lá mais para dia 30 e 31, os balanços e desejos para o ano seguinte. Mas este ano as águas agitaram-se, apareceu o surto, ou epidemia, ainda não percebi bem, da gripe.
Todos os anos, em Setembro/Outubro, aparecem campanhas a sugerir a vacinação contra o vírus da gripe, sobretudo nas populações mais vulneráveis, velhos e doentes crónicos por exemplo e todos os anos se sabe que haverá picos de actividade desses terroristas, os vírus da gripe. Pois a verdade é que ainda se verifica a enorme e escandalosa incapacidade de resposta de muitas estruturas hospitalares. Ontem, a espera média em alguns hospitais rondava as 12 horas e contam-se casos de mais de vinte horas de espera. As desculpas variam, é um dia mau logo a seguir ao Natal, os Centros de Saúde estão fechados, são administração pública que encerrou a 26, afluxo anormal de gente que se lembrou de achar que tem gripe, etc.
Naturalmente que isto decorre da minha ignorância, mas para que servem planos de contingência senão para acudir a situações atípicas? Para que servem os dispositivos de planeamento se as estruturas entram em colapso? Naturalmente que ninguém é ou será responsável por este quadro. Creio que nos resta esperar pela descoberta da vacina contra o vírus da desorganização e ineficácia.
Todos os anos, em Setembro/Outubro, aparecem campanhas a sugerir a vacinação contra o vírus da gripe, sobretudo nas populações mais vulneráveis, velhos e doentes crónicos por exemplo e todos os anos se sabe que haverá picos de actividade desses terroristas, os vírus da gripe. Pois a verdade é que ainda se verifica a enorme e escandalosa incapacidade de resposta de muitas estruturas hospitalares. Ontem, a espera média em alguns hospitais rondava as 12 horas e contam-se casos de mais de vinte horas de espera. As desculpas variam, é um dia mau logo a seguir ao Natal, os Centros de Saúde estão fechados, são administração pública que encerrou a 26, afluxo anormal de gente que se lembrou de achar que tem gripe, etc.
Naturalmente que isto decorre da minha ignorância, mas para que servem planos de contingência senão para acudir a situações atípicas? Para que servem os dispositivos de planeamento se as estruturas entram em colapso? Naturalmente que ninguém é ou será responsável por este quadro. Creio que nos resta esperar pela descoberta da vacina contra o vírus da desorganização e ineficácia.
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