Por mais quanto tempo? Como bom português tenho a tentação da promessa e quase começava este texto com uma, não volto a falar do Dr. Jardim, o Alberto João. Mas não a faço, e não sabendo, portanto, se será última vez, cá estamos. Depois daquele espectáculo deprimente e insultuoso que foi a aprovação do orçamento pelo Parlamento regional, com a troca de insultos e atropelos às regras democráticas, assistimos ao discurso de ontem com insultos, chantagens e ameaças saloias. Não vale a pena, como muitas vezes acontece, desvalorizar com as afirmações habituais do tipo é estilo, é inimputável, tem graça, ou um mais simples, já não há pachorra. Não, é perigoso e é um insulto que não temos de suportar. Até quando o PSD e o Presidente da Republica tolerarão o discurso e as práticas jardinistas? Quem conheça minimamente a realidade da Madeira, não pode desconhecer a teia de interesses, monopólios, circuitos de benesses políticas, asfixiamento da liberdade de opinião, etc., que a elite política do PSD-Madeira instalou na ilha, um verdadeiro polvo nas palavras de Alberto João quando se dirige ao polvo instalado pelo PS.
Não percebo que medo possa meter o Alberto João, a não ser a quem na Madeira não esteja nas suas graças. Mas medo não é respeito e quem não respeita não pode ser respeitado, nem faz falta. É uma nódoa, como diria o Eça.
Não percebo que medo possa meter o Alberto João, a não ser a quem na Madeira não esteja nas suas graças. Mas medo não é respeito e quem não respeita não pode ser respeitado, nem faz falta. É uma nódoa, como diria o Eça.
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