quarta-feira, 15 de maio de 2019

ESCOLHER OS ALUNOS


Lê-se no Público que de acordo com os dados de 2015 do PISA usados no Relatório “Balancing School Choice and Equity”, 28% dos directores de escolas públicas inquiridos e 82% de escolas privadas referem que o desempenho escolar dos alunos é tido em conta na admissão.
Nada de novo. Creio que actualmente a situação se terá atenuado devido a reajustamento dos critérios de admissão e também pelo abaixamento do número de alunos.
No entanto e apesar desta prática importa não esquecer que a escola pública é ainda a grande ferramenta da promoção da inclusão, da equidade e do combate à desigualdade.
Ainda que esta seja o caminho menos interessante para “fazer a diferença” é a escola pública que, de facto, faz a diferença na vida dos alunos.
Reafirmo que a existência de ensino privado sublinha a importãncia e constitui um factor de pressão sobre a qualidade na escola pública.
Assim as políticas educativas se desenhem neste sentido, valorizando a escola pública e todos os que nela trabalham, a dotem de recursos necessários, se definam os adequados dispositivos de apoio e regulação.

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