Lê-se no Público que de acordo
com os dados de 2015 do PISA usados no Relatório “Balancing School Choice and Equity”, 28% dos directores de escolas
públicas inquiridos e 82% de escolas privadas referem que o desempenho escolar
dos alunos é tido em conta na admissão.
Nada de novo. Creio que
actualmente a situação se terá atenuado devido a reajustamento dos critérios de admissão e também
pelo abaixamento do número de alunos.
No entanto e apesar desta prática
importa não esquecer que a escola pública é ainda a grande ferramenta da
promoção da inclusão, da equidade e do combate à desigualdade.
Ainda que esta seja o caminho menos
interessante para “fazer a diferença” é a escola pública que, de facto, faz a
diferença na vida dos alunos.
Reafirmo que a existência de
ensino privado sublinha a importãncia e constitui um factor de pressão sobre a qualidade na
escola pública.
Assim as políticas educativas se
desenhem neste sentido, valorizando a escola pública e todos os que nela
trabalham, a dotem de recursos necessários, se definam os adequados dispositivos
de apoio e regulação.
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