Começaram hoje as provas de
aferição do 2º ano com as áreas das Expressões Artísticas e de Expressões
Físico-Motoras.
Tal como aconteceu no ano passado alguns Directores referem que as escolas os Directores não conseguem cumprir os requisitos relativos a espaços e
equipamentos exigidos para a realização das provas de Expressão Físico-Motora. Nada de novo, já o ano
passado a situação se verificou e … andando.
Ao que parece, fruto das
políticas de gestão dos professores do sistema, também através de uma cuidada gestão dos
currículos, faltam professores da área da Expressão Musical que assegurem a
logística da realização das provas sem sobressalto. Não há problema, recorre-se a docetes de outros níveis de ensino ou de fora, dos Conservatórios, por exemplo. Deve estar certo.
Como já tenho dito, no 1º ciclo
acho justificada a existência de provas de aferição mas realizadas no final do
ciclo, nessa altura “afeririam” o desempenho do sistema. Realizadas a meio do
ciclo para detectar dificuldades e corrigir trajectórias podem ser úteis mas …
não se trata de avaliação aferida mas, fundamentalmente, de avaliação
diagnóstica.
Nesta perspectiva, se os alunos
são avaliados através de um dispositivo que não cumpre os requisitos em todas
as escolas e para todos os alunos, com serão interpretados os resultados
encontrados?
Na verdade, os resultados
avaliarão isso sim, seguramente, os constrangimentos das escolas e as
dificuldades criadas aos alunos e professores.
É normal? Num país em que tudo
parecem bem no sistema educativo, à excepção dos professores que teimam em
exigir o cumprimento de um direito, que está numa onda imparável de mudança de
paradigma, de revolução e inovação, não seria normal. Mas no nosso sistema
educativo … parece ser.
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