Lamento que algumas
susceptibilidades se sintam magoadas. Muitas vezes aqui tenho escrito que alguns dos problemas dos professores são também problemas nossos. Da sua
estabilidade, competência e valorização depende o nosso futuro, constroem-nos
todos os dias com os miúdos à frente.
Com generalizada competência e empenho
apesar de alguns maus-tratos e de políticas que os não valorizam, antes pelo
contrário e que já vêm de longe, recordo Maria de Lurdes Rodrigues e Nuno Crato, respondem com sentido ético e deontológico à sua missão.
Ao ler muitos comentários nas
redes sociais sobre o episódio de saúde do Ministro da Educação, devo dizer que
me senti incomodado, não são sensatos e dignos num espaço desta natureza, social e alargado. Não
pode valer tudo. Eu não aceitaria alguns dos comentários que li se fossem produzidos por alunos que,
por qualquer razão, justa ou injusta, não gostassem de algum dos seus
professores.
Desculpem mas não é razoável.
Esta nota não tem moralismo, não
tem rigorosamente a ver com fidelidade política, tenho a liberdade de pensamento
que também advém de estar fora de qualquer enquadramento partidário, tem apenas
a ver, desculpem mais uma vez, com urbanidade e com as relações entre as
pessoas.
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