terça-feira, 14 de novembro de 2017

PESSOAS

Lamento que algumas susceptibilidades se sintam magoadas. Muitas vezes aqui tenho escrito que  alguns dos problemas dos professores são também problemas nossos. Da sua estabilidade, competência e valorização depende o nosso futuro, constroem-nos todos os dias com os miúdos à frente.
Com generalizada competência e empenho apesar de alguns maus-tratos e de políticas que os não valorizam, antes pelo contrário e que já vêm de longe, recordo Maria de Lurdes Rodrigues e Nuno Crato, respondem com sentido ético e deontológico à sua missão.
Ao ler muitos comentários nas redes sociais sobre o episódio de saúde do Ministro da Educação, devo dizer que me senti incomodado, não são sensatos e dignos num espaço desta natureza, social e alargado. Não pode valer tudo. Eu não aceitaria alguns dos comentários que li se fossem produzidos por alunos que, por qualquer razão, justa ou injusta, não gostassem de algum dos seus professores.
Desculpem mas não é razoável.
Esta nota não tem moralismo, não tem rigorosamente a ver com fidelidade política, tenho a liberdade de pensamento que também advém de estar fora de qualquer enquadramento partidário, tem apenas a ver, desculpem mais uma vez, com urbanidade e com as relações entre as pessoas.

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