Lê-se no DN que as crianças que
frequentam o 1º ciclo no Concelho de Gaia e têm necessidades educativas
especiais vão ter acesso gratuito a diferentes abordagens terapêuticas.
O trabalho é realizado no âmbito
do Programa “Gaia@Aprende+” e assentará numa parceria com instituições existentes
no Concelho.
Independentemente das opções
sobre as abordagens terapêuticas e o seu ajustamento às tipologias de necessidades
individuais julgo de registar esta preocupação de estender de forma gratuita apoios
terapêuticos a crianças com necessidades especiais.
Não conheço os pormenores de operacionalização desta inciativa mas espero que a participação destes alunos nas actividades terapêuticas referidas acautele um processo de inclusão e participação não guetizada. Confesso que me custa assistir, por exemplo, às idas à piscina de um grupo de adolescentes "especiais" numa altura em que mais ninguém está na piscina ou que fiquem acantonados num espaço "especial" e isto seja feito em nome da inclusão.
Como sempre afirmo, os níveis de desenvolvimento
das comunidades também se afere pela forma como lidam com as minorias e as suas
problemáticas que com frequência são comuns.
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