A questão da carreira dos
professores é uma situação complexa sobretudo pelo impacto da reposição dos
efeitos de congelamento verificado. Não estranho, pois, a discussão que tem
gerado e a dificuldade de encontrar compromissos.
O que me parece mais curioso e há
dias já o referi é que esta discussão seja alimentada também por uma agenda que
dela se serve para diabolização dos professores, as pessoas a quem entregamos
os nossos filhos todos os dias.
A discussão serve também para que
se possa atacar a escola pública e o esforço e a competência da esmagadora maioria
dos que nela trabalham.
Continuam a aparecer na
comunicação social nos seus vários formatos intervenções que produzidas pelos “falcões”
habituais ou caceteiros de ocasião são intelectualmente desonestas, escondendo realidades
sobre os professores e o seu trabalho e o trabalho de alunos e escolas e recorrendo
às tão em moda “fake news”, factos alternativos.
Como escrevi vejo muita gente
ligada à educação considerar como ignorantes as afirmações de muitos desses
opinadores. Não sejamos ingénuos, não é ignorância, é guerra política pura e
dura.
Como cantava o Fausto, “a guerra
é a guerra”.
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