Li no Público.
Estamos de acordo. Aliás,como escreveu
António Variações, “olhar para trás, pensamento em frente”, ou de outra maneira,
o conhecimento clássico é uma janela não só para o presente mas também para o futuro.
Como várias vezes tenho afirmado
e julgo consensual, a questão central na leitura entre os mais novos não
assenta nos livros, bibliotecas (escolares ou de outra natureza) ou na presença
crescente e atractiva dos "tablets", a questão central é o LEITOR, ou
seja, o essencial é criar leitores que, quando o forem, procurarão o que ler,
livros por exemplo, espaços ou recursos, biblioteca, casa ou escola e suportes
diferentes, papel ou digital.
Creio que também estaremos de
acordo que um leitor se constrói desde o início do processo educativo. Desde
logo assume especial importância o ambiente de literacia familiar e o
envolvimento das famílias neste tipo de situações, através de actividades que
desde a educação pré-escolar e 1º ciclo deveriam, muitas vezes são, estimuladas
e para as quais poderiam ser disponibilizadas aos pais algumas orientações.
Nos primeiros anos de
escolaridade é fundamental uma relação estreita com a leitura, não só com os
aspectos técnicos, por assim dizer, da aprendizagem da leitura e da escrita da
língua portuguesa, mas um contacto muito próximo e regular com a actividade de
leitura, seja do que for, considerando a diversidade de motivações e cultura
dos alunos.
Só se aprende a ler lendo, só se
aprende a escrever, escrevendo, etc.
Tudo o resto vem junto, os
clássicos também.
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