terça-feira, 25 de outubro de 2016

RELVICES E MANHOSICES. AGORA O ENG. ROQUE

A história é breve e não é nova, o problema é quando se sabe. Um rapaz, o Sr. Eng. Roque, adjunto do primeiro-ministro certamente com base na excelência do seu currículo, afirmou e assumiu ser licenciado em Engenharia Electrónica pela Universidade de Coimbra. O pormenor irrelevante é que apenas terá realizado 4 cadeiras, agora designam-se por unidades curriculares.
Presumo que terá realizado o resto da formação universitária que o conduziu ao título de engenheiro na universidade de Verão do aparelhismo partidário e percebe-se então a sua escolha para assessorar o Primeiro-ministro.
Parece-me bem, um país não pode, não deve, desperdiçar os seus mais talentosos e preparados cidadãos. Nesta perspectiva, tenho até alguma dificuldade em compreender a sua demissão. Não desempenharia as funções que lhe estão atribuídas por ser engenheiro electrotécnico, com 4 cadeiras não o é, mas por outros talentos que não devem ser dispensados do serviço ao país.
Enfim, roquices, relvices e manhosices do Portugal dos Pequeninos em que ser doutor ou engenheiro é frequentemente visto como uma condição necessária e importante para usar colada ao nome e passar a fazer parte da identidade.

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