A história é breve e não é nova,
o problema é quando se sabe. Um rapaz, o Sr. Eng. Roque, adjunto do primeiro-ministro certamente
com base na excelência do seu currículo, afirmou e assumiu ser licenciado em
Engenharia Electrónica pela Universidade de Coimbra. O pormenor irrelevante é
que apenas terá realizado 4 cadeiras, agora designam-se por unidades
curriculares.
Presumo que terá realizado o
resto da formação universitária que o conduziu ao título de engenheiro na
universidade de Verão do aparelhismo partidário e percebe-se então a sua
escolha para assessorar o Primeiro-ministro.
Parece-me bem, um país não pode,
não deve, desperdiçar os seus mais talentosos e preparados cidadãos. Nesta perspectiva, tenho até alguma dificuldade em compreender a sua demissão. Não desempenharia as funções
que lhe estão atribuídas por ser engenheiro electrotécnico, com 4 cadeiras não
o é, mas por outros talentos que não devem ser dispensados do serviço ao país.
Enfim, roquices, relvices e manhosices do Portugal dos Pequeninos em que ser
doutor ou engenheiro é frequentemente visto como uma condição necessária e
importante para usar colada ao nome e passar a fazer parte da identidade.
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