Muitas vezes aqui tenho falado de dependência.
Como quase sempre acontece, fiz-me à estrada ontem ao fim do dia para dois dias no monte, lá para o meu Alentejo.
Como também quase sempre acontece, apesar da tentação de não o levar, sou obrigado a equilibrar os trabalhos do monte, continuar a apanha das nozes para este fim de semana, com o trabalho da lida profissional.
Por coincidência tinha, tenho, que preparar um material inadiável.
O enleio começou quando o portátil avisou que a bateria estava a acabar. Vou buscar o carregador à mochila e verifico que o malvado do computador se tinha esquecido de o trazer. Não se pode confiar nestas máquinas, ele é que precisa, ele é que tem de se lembrar.
Pois teve que ser, mais um uns baldes de nozes apanhados, rotinas de arrumação e fecho em marcha e ... marcha, estrada para o caminho de regresso.
Aqui estou, chateado, com o trabalho atrasado e com um pó ao irresponsável que se esqueceu do carregador, o portátil, claro.
De maneira que já sabem, não fiquem dependentes destas máquinas, não dá saúde a ninguém.
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