terça-feira, 1 de outubro de 2013

MAIS TRABALHO, PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DE VIDA

 
Muitos estudos demonstram que a produtividade não decorre fundamentalmente do tempo de trabalho. Existem, tenho-o afirmado, factores menos considerados e que do meu ponto de vista desempenham um papel fundamental, a qualificação profissional, a organização do trabalho, a qualidade dos modelos de organização e funcionamento, no fundo, a qualidade das lideranças nos contextos profissionais.
O nível de desperdício no esforço, nos meios e nos processos em alguns contextos laborais é extraordinariamente elevado.
Na administração central, autárquica e no universo das empresas públicas, por diferentes ordens de razões, este tipo de circunstâncias é razoavelmente frequente, sendo que em muitas situações as lideranças estão entregues por razões de aparelhismo partidário e troca de favores e não por competência ou currículo o que, naturalmente se traduz na qualidade do desempenho na gestão.
O aumento do tempo de trabalho das pessoas não tem ganhos efectivos de produtividade, alimenta desemprego e degrada a qualidade de vida das famílias indo ao arrepio de orientações emergentes nos movimentos mais actuais no âmbito da reorganização do trabalho.

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