Era uma vez um rapaz que se portava mal muito bem, chamava-se Zé. Era até muito bom a portar-se mal. Havia colegas que eram muito bons em Português, Inglês ou Matemática, alguns eram mesmo bons a tudo, o Zé só era bom a portar-se mal.
O Zé conseguia ter sempre a nota máxima a mau comportamento, não que ele fosse mau, só se portava mal muito bem. Os professores não gostavam assim muito do Zé mas os colegas, a maioria dos colegas gostava do Zé e pareciam gostar mais quando ele se portava pior. Achavam que o Zé fazia coisas mesmo difíceis, é que um tipo portar-se mal muito bem não é fácil e estavam sempre à espera que o Zé fizesse algo de novo que os divertisse, à custa dos professores é claro. Sempre que o Zé fazia das suas ou era castigado, os colegas chegavam-se mais perto e faziam-no sentir popular e cada vez mais convencido de que os colegas gostavam dele.
E como o Zé precisava que gostassem dele. Tanto, tanto, que até se portava mal que era coisa de que ele nem gostava assim muito.
O Zé conseguia ter sempre a nota máxima a mau comportamento, não que ele fosse mau, só se portava mal muito bem. Os professores não gostavam assim muito do Zé mas os colegas, a maioria dos colegas gostava do Zé e pareciam gostar mais quando ele se portava pior. Achavam que o Zé fazia coisas mesmo difíceis, é que um tipo portar-se mal muito bem não é fácil e estavam sempre à espera que o Zé fizesse algo de novo que os divertisse, à custa dos professores é claro. Sempre que o Zé fazia das suas ou era castigado, os colegas chegavam-se mais perto e faziam-no sentir popular e cada vez mais convencido de que os colegas gostavam dele.
E como o Zé precisava que gostassem dele. Tanto, tanto, que até se portava mal que era coisa de que ele nem gostava assim muito.
1 comentário:
E tantos Zés que não têm a oportunidade de outros caminhos! Ser reconhecido é tão importante para todas as pessoas! Como é possível que sobretudo as pessoas adultas, que já sabem isto tão bem, pareçam incapazes de ver, sentir, perceber...comportamentos como o de tanto Zé e Maria!
Isabel Lopes
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