segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A IRREVOGÁVEL MEDIOCRIDADE DOS JOGOS DE PODER

Creio que qualquer de nós consegue perceber que uma classe política, que salvo honrosas excepções é medíocre, vive e mantém-se com base num complexo jogo de interesses e equilíbrios na gestão e distribuição dos poderes, desde logo nos aparelhos partidários, a incubadora ideológica e ética desta gente, e, naturalmente, no aparelho político do país que assim está capturado pela partidocracia. Esta mediocridade é que parece irrevogável.
O que esta gente parece incapaz de compreender é o efeito devastador que o seu comportamento e os seus discursos têm numa população massacrada a viver num mar de dificuldades, a viver um momento de desesperança e insiste nos jogos de gestão dos poderes apesar da retórica das afirmações que são um insulto à inteligência e à ética.
O drama é que, de quem é parte do problema não podemos esperar que seja parte da solução.
Com muita frequência ouvimos dizer que temos o que merecemos. Não concordo, não merecíamos tal sorte.
O problema é que as alternativas não são animadoras.

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