Era uma vez um tempo em que havia Vizinhos. Era uma vez um tempo em que as pessoas falavam à porta das casas onde moravam. Era uma vez um tempo em que se batia à porta da Vizinha para pedir um raminho de salsa.
Era uma vez um tempo em que os sós não estavam tão sós. Era o tempo em que havia Vizinhos.
Era uma vez um tempo em que os sós não estavam tão sós. Era o tempo em que havia Vizinhos.
5 comentários:
Ainda há vizinhos assim em plena Lisboa. A minha vizinha alimenta-me os gatos sempre que não posso, compra-me pão, rega-me as flores! Vale ouro. Eu tenho 29 anos, ela tem 83. :)
Também tenho vizinhos,dos que nos falam no elevador. E uma vizinha que me leva o cão à rua quando não estou e me rega as plantas quando vou de férias :)
Maria
Olá Professor,
Embora retirada dos comentários ao seu blog, ao longo dos meses (anos?), sou observadora assídua do que escreve! Ao ler os comentários a esta excepcional fotografia, lembrei-me de um livro que li, para uma disciplina do 2º ano! O livro era de Marc Augé e falava de "lugares". Estes "lugares" tinham uma conotação de indole social (fossem as mercearias, a padaria, o largo da igreja, etc.). Dizia também Augé, que hoge, a História, corre atrás dos nossos calcanhares! E, penso que é verdade. Em poucos anos, os "lugares"desapareceram a para da globalização em desenvolvimento. Em pouco tempo, estas âncoras sociais deram lugar a alguns "vazios". Também sou do tempo dos vizinhos e do ramo de salsa, que em falta, batíamos à porta da vizinha Emília, a pedir um.
Tenho saudades, mas sem saudosismos. O mundo já não é o mesmo!
Abraço,
Ana
errata: "hoje" e " a par da" globalização em desenvolvimento!
Peço mil desculpas!
Fico feliz pelos que têm vizinhos, eu também tenho.
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