Na roda das estações chega hoje o Inverno. Normalmente, é um Inverno do meu contentamento, traz o frio e a chuva, por vezes menos do que o necessário, mas sempre imprescindíveis para mim e para a terra. Este ano promete depois de um Outono ameno e seco.
Mas também parece chegar um Inverno do meu descontentamento na formulação de Steinbeck. Há um Inverno presente em muitos milhares de famílias a atravessar profundas dificuldades económicas. Há um Inverno presente na vida de milhares de velhos a viver abandonados, sós ou em instituições, como quem já “não espera mágoas nem dá danos a ninguém” como os velhos do largo de que fala o Janita Salomé. Há um Inverno a acolher milhares de miúdos institucionalizados sem projecto de vida. Há um Inverno em famílias marcadas por maus-tratos e sofrimento.
Há um Inverno no clima político, cheio de crispações e tempestades artificiais assentes nos interesses partidários, veja-se, só como exemplo, o actual caso em discussão no Parlamento sobre a adopção por parte de casais homossexuais em que, independentemente do que a consciência lhes dita, os deputados votarão como o partido manda. Tal clima invernoso inibe a busca e definição de um caminho que nos leve para o futuro.
Esperemos, pois, pela Primavera.
Mas também parece chegar um Inverno do meu descontentamento na formulação de Steinbeck. Há um Inverno presente em muitos milhares de famílias a atravessar profundas dificuldades económicas. Há um Inverno presente na vida de milhares de velhos a viver abandonados, sós ou em instituições, como quem já “não espera mágoas nem dá danos a ninguém” como os velhos do largo de que fala o Janita Salomé. Há um Inverno a acolher milhares de miúdos institucionalizados sem projecto de vida. Há um Inverno em famílias marcadas por maus-tratos e sofrimento.
Há um Inverno no clima político, cheio de crispações e tempestades artificiais assentes nos interesses partidários, veja-se, só como exemplo, o actual caso em discussão no Parlamento sobre a adopção por parte de casais homossexuais em que, independentemente do que a consciência lhes dita, os deputados votarão como o partido manda. Tal clima invernoso inibe a busca e definição de um caminho que nos leve para o futuro.
Esperemos, pois, pela Primavera.
1 comentário:
"Atenta inquietude": sou suspeita, porque adoro o INVERNO! Tal como tu, não amo "esses"invernos, deploro-os, lamento-os...mas estou incapaz de os resolver! E quem poderia dar uma "mão", se fosse humanista, está(estão!)a jantar ,agora, embons restaurantes, a celebrar o "NATAL" dos membros do PARTIDO!
PORCA DE VIDA!
Beijos de
LUSIBERO
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