A mediatizada cimeira que decorre em Copenhaga tem como preocupação de fundo as alterações climáticas, designadamente, o problema do aquecimento global. Embora exista alguma discussão em torno de causas, qual o verdadeiro impacto da intervenção humana por exemplo, dimensão e horizonte temporal do problema, parece ser consenso que o planeta está ameaçado. Levantam-se as vozes, produz-se a retórica do costume e, provavelmente, concluir-se-á que, contrariamente à famosa palavra de ordem em tempos muito em voga em Portugal, os pobres que paguem a crise climática.
Como cidadão minimamente atento, não posso deixar de sentir alguma preocupação com este problema. No entanto, em matéria de alterações climáticas também me preocupa um fenómeno a que não vejo ser dada a atenção que creio merecer. Refiro-me ao arrefecimento global.
Quase imperceptivelmente temos assistido de há uns tempos para cá a um arrefecimento mas relações entre as pessoas e entre os seus grupos, sejam de natureza política, étnica, social, religiosa, cultural, económica ou, simplesmente, afectiva. As pessoas tendem a isolar-se ou a acantonar-se em tribos, muitas vezes fechando-se em redes sociais virtuais e a vida comum é muito dependente do calculismo frio. Todos os dias somos bombardeados com informação sobre barbaridades executadas com a maior das friezas. Todos os dias existem milhões de pessoas, sobretudo as mais vulneráveis, que vêem os seus direitos básicos serem negados com uma frieza que nega a humanidade.
Este quadro fica de facto complicado, como combater simultaneamente um processo de aquecimento global do planeta e um processo de arrefecimento global dos habitantes do planeta? Esta é a pergunta para a qual temos de encontrar resposta, é uma questão de sobrevivência.
Como cidadão minimamente atento, não posso deixar de sentir alguma preocupação com este problema. No entanto, em matéria de alterações climáticas também me preocupa um fenómeno a que não vejo ser dada a atenção que creio merecer. Refiro-me ao arrefecimento global.
Quase imperceptivelmente temos assistido de há uns tempos para cá a um arrefecimento mas relações entre as pessoas e entre os seus grupos, sejam de natureza política, étnica, social, religiosa, cultural, económica ou, simplesmente, afectiva. As pessoas tendem a isolar-se ou a acantonar-se em tribos, muitas vezes fechando-se em redes sociais virtuais e a vida comum é muito dependente do calculismo frio. Todos os dias somos bombardeados com informação sobre barbaridades executadas com a maior das friezas. Todos os dias existem milhões de pessoas, sobretudo as mais vulneráveis, que vêem os seus direitos básicos serem negados com uma frieza que nega a humanidade.
Este quadro fica de facto complicado, como combater simultaneamente um processo de aquecimento global do planeta e um processo de arrefecimento global dos habitantes do planeta? Esta é a pergunta para a qual temos de encontrar resposta, é uma questão de sobrevivência.
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