Em Portugal é obrigatória a averiguação da paternidade, mas todos os anos se verificam centenas de situações em que o nome do pai permanece desconhecido, incógnito. Em 2008, de acordo com o I, foram 508 situações. A obrigatoriedade cria, por vezes, alguns embaraços, existem situações em que não se mantém qualquer ligação do pai ao filho mas torna-se necessária a sua autorização, por exemplo, para uma deslocação ao estrangeiro. Pelas mais variadas razões temos milhares de famílias monoparentais sem que tal facto implique, necessariamente, mal-estar para as crianças. Talvez fosse de considerar o ajustamento legal no sentido de evitar situações de constrangimento para mães e filhos.
Por outro lado, também temos milhares de situações de pais e mães bem identificados e que permanecem incógnitos para as crianças, sejam por incompetência parental, circunstâncias de vida ou por negligência.
É por questões desta natureza que me parece defensável a existência nas unidades locais de saúde, Centros de Saúde ou as recentes Unidades de Saúde Familiar, de estruturas de apoio e mediação familiar que ajudassem e apoiassem as famílias e a parentalidade.
Este dispositivo poderia ser um bom instrumento ao serviço de uma verdadeira política de apoio às famílias.
Por outro lado, também temos milhares de situações de pais e mães bem identificados e que permanecem incógnitos para as crianças, sejam por incompetência parental, circunstâncias de vida ou por negligência.
É por questões desta natureza que me parece defensável a existência nas unidades locais de saúde, Centros de Saúde ou as recentes Unidades de Saúde Familiar, de estruturas de apoio e mediação familiar que ajudassem e apoiassem as famílias e a parentalidade.
Este dispositivo poderia ser um bom instrumento ao serviço de uma verdadeira política de apoio às famílias.
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