De há muito que se reclamam mudanças em matéria de currículo, designadamente nos conteúdos, na sua extensão e na organização, ou seja, no número de disciplinas. Ainda há poucos dias abordei esta questão aqui no Atenta Inquietude. Finalmente, parece haver a intenção do ME de proceder a mudanças, as quais serão, espero, discutidas com as parcerias adequadas. Não cabe neste espaço a abordagem das justificações para o quadro actual mas o que existe é, de facto, insustentável.
Creio que a mudança em termos curriculares deverá considerar alguns aspectos sobre os quais deixo umas notas telegráficas.
Em primeiro lugar, parece imprescindível a diminuição do número de disciplinas, reformulando as áreas de saber fundamentais. Este processo poderia libertar docentes para trabalho em parceria em algumas áreas curriculares o que se constitui como uma ferramenta comprovadamente importante para a qualidade do ensino e da aprendizagem.
Um outro aspecto que me parece fundamental é que a definição dos conteúdos essenciais para cada ano de escolaridade e para cada disciplina seja feita de forma a que a carga horária da disciplina não seja preenchida na totalidade, para além dos tempos destinados a testes, visitas, etc. Em termos práticos, isto quer dizer que os professores terão maior flexibilidade para gestão do conteúdo curricular, usando mais ou menos tempo consoante as especificidades dos conteúdos e as necessidades dos alunos. Este modelo permite ainda a existência de tempo para que, de acordo com os respectivos conteúdos, possam ser abordadas questões desse universo e que correspondam a motivações contextuais ou dos alunos. Tal forma de organização minimizaria a existência de um discurso frequente por parte dos professores exemplificado com, “não posso perder tempo com isso, tenho que dar o programa”, ou “preciso de acabar o programa, depois temos as provas globais”.
Estes aspectos parecem-me importantes e contributivos para uma estrutura curricular mais adequada, com mais qualidade, mais facilitadora de flexibilidade e diferenciação e mais capaz de integrar na experiência curricular motivações e saberes provenientes da cultura não escolar.
Creio que a mudança em termos curriculares deverá considerar alguns aspectos sobre os quais deixo umas notas telegráficas.
Em primeiro lugar, parece imprescindível a diminuição do número de disciplinas, reformulando as áreas de saber fundamentais. Este processo poderia libertar docentes para trabalho em parceria em algumas áreas curriculares o que se constitui como uma ferramenta comprovadamente importante para a qualidade do ensino e da aprendizagem.
Um outro aspecto que me parece fundamental é que a definição dos conteúdos essenciais para cada ano de escolaridade e para cada disciplina seja feita de forma a que a carga horária da disciplina não seja preenchida na totalidade, para além dos tempos destinados a testes, visitas, etc. Em termos práticos, isto quer dizer que os professores terão maior flexibilidade para gestão do conteúdo curricular, usando mais ou menos tempo consoante as especificidades dos conteúdos e as necessidades dos alunos. Este modelo permite ainda a existência de tempo para que, de acordo com os respectivos conteúdos, possam ser abordadas questões desse universo e que correspondam a motivações contextuais ou dos alunos. Tal forma de organização minimizaria a existência de um discurso frequente por parte dos professores exemplificado com, “não posso perder tempo com isso, tenho que dar o programa”, ou “preciso de acabar o programa, depois temos as provas globais”.
Estes aspectos parecem-me importantes e contributivos para uma estrutura curricular mais adequada, com mais qualidade, mais facilitadora de flexibilidade e diferenciação e mais capaz de integrar na experiência curricular motivações e saberes provenientes da cultura não escolar.
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