Hoje, que tanto se fala do “centrão” e das implicações, positivas ou negativas, para a saúde da democracia portuguesa, parece que iremos a assistir a algo mais estimulante, o “partidão”. As alterações legais que possibilitarão o aumento exponencial da quantidade de dinheiro “vivo” que pode entrar nos partidos serão, provavelmente, apoiadas pala generalidade dos partidos, já o foram em sede restrita. Os partidos, os donos da democracia, em tempos de crise, precisam de actualizar os seus rendimentos, certo, altera-se a lei e o dinheiro sem rasto já pode entrar em quantidades substancialmente maiores. Nestas matérias, o consenso é fácil, mais dinheiro vivo para os partidos, claro, concordam. No entanto, a existência de projectos consensuais para lidar com os grandes problemas que afligem a sociedade portuguesa, saúde, educação, justiça, emprego, segurança, etc., não é possível, fere a diferenciação política.
Anda bem o deputado Seguro em demarcar-se destas iniciativas. Por outro lado, ele que se acautele com o ministro Santos Silva, ele está danado para malhar.
Anda bem o deputado Seguro em demarcar-se destas iniciativas. Por outro lado, ele que se acautele com o ministro Santos Silva, ele está danado para malhar.