Hoje é dia de desfiles de Carnaval para as escolas portuguesas. Devo dizer, como registo de interesses, que não sou particular adepto da quadra, o que, eventualmente poderá contaminar estas notas.
À excepção das criancinhas de Paredes de Coura e dos respectivos professores, que são obrigados, é verdade, obrigados a desfilar por uma inenarrável decisão da Comissária Moreira da DREN, nas outras escolas os desfiles são um passaporte para a felicidade, mesmo transitória, o que em tempos de crise não é de somenos. Já me cruzei hoje com dois desses desfiles e é enternecedor o ar feliz que os cowboys, as bruxas, os super-homens, os homens aranha, os polícias, as fadas, as enfermeiras, as borboletas e flores, etc. etc. compõem na rua. Parece mesmo que estão felizes, até emociona. E os seus professores, o ar risonho, contente, com que, depois do desgaste de vários dias a preparar os meninos, os desfiles e os fatos, acompanham as criancinhas numa visita ao meio. Os desfiles acabam por ser contagiados pelo clima de empatia e boa-disposição que se vive nas escolas, os meninos armazenados muitas horas por dia, os papás a temer pelo desemprego e sem aparecerem na escola e os professores com uma estabilidade profissional e com um clima nunca antes sentido face à genial política do ME. Até os professores não titulares estão contentes. Não consegui verificar, mas é natural que durante os desfiles alguns professores avaliadores estejam atentos às performances dançantes dos professores, às coreografias, às cantigas, aos fatos que os meninos carregam. Como as aulas só são avaliadas se os professores quiserem ser excelentes ou muito bons, então o desfile é para avaliar. Tão bonito. E os fotógrafos das autarquias sempre em cima do desfile, para aquelas fotos que colocadas no Boletim Municipal, farão as delícias do Vereador responsável e do Presidente, relembrando que a Autarquia apoia a Educação. Lindo.
Estão a ver porque raio não simpatizo com o Carnaval?
À excepção das criancinhas de Paredes de Coura e dos respectivos professores, que são obrigados, é verdade, obrigados a desfilar por uma inenarrável decisão da Comissária Moreira da DREN, nas outras escolas os desfiles são um passaporte para a felicidade, mesmo transitória, o que em tempos de crise não é de somenos. Já me cruzei hoje com dois desses desfiles e é enternecedor o ar feliz que os cowboys, as bruxas, os super-homens, os homens aranha, os polícias, as fadas, as enfermeiras, as borboletas e flores, etc. etc. compõem na rua. Parece mesmo que estão felizes, até emociona. E os seus professores, o ar risonho, contente, com que, depois do desgaste de vários dias a preparar os meninos, os desfiles e os fatos, acompanham as criancinhas numa visita ao meio. Os desfiles acabam por ser contagiados pelo clima de empatia e boa-disposição que se vive nas escolas, os meninos armazenados muitas horas por dia, os papás a temer pelo desemprego e sem aparecerem na escola e os professores com uma estabilidade profissional e com um clima nunca antes sentido face à genial política do ME. Até os professores não titulares estão contentes. Não consegui verificar, mas é natural que durante os desfiles alguns professores avaliadores estejam atentos às performances dançantes dos professores, às coreografias, às cantigas, aos fatos que os meninos carregam. Como as aulas só são avaliadas se os professores quiserem ser excelentes ou muito bons, então o desfile é para avaliar. Tão bonito. E os fotógrafos das autarquias sempre em cima do desfile, para aquelas fotos que colocadas no Boletim Municipal, farão as delícias do Vereador responsável e do Presidente, relembrando que a Autarquia apoia a Educação. Lindo.
Estão a ver porque raio não simpatizo com o Carnaval?
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