Eu acho que sou diferente dos outros, sim, senhor. Aliás tenho a certeza que sou diferente. E então? Que mal há nisso? E essa de dizer que se fosse como os outros, era mais feliz... Já alguém perguntou aos carneiros se são felizes? Ou às processionárias dos pinheiros que têm a sina de andarem todas em fila indiana, sem direito a qualquer desvio? Apetece-me dizer como José Régio: Não, não vou por aí! Só vou por onde Me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós responde Por que me repetis: "vem por aqui!"? Prefiro escorregar nos becos lamacentos, Redemoinhar aos ventos, Como farrapos, arrastar os pés sangrentos, A ir por aí...
"Um sujeito estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocar um prato de arroz na lápide ao lado. Surpreendido, o sujeito vira-se para o chinês e pergunta: - Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz? Ao que o chinês responde: - Sim, quando o seu vier cheirar as flores! Moral da História: "Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferentes e pensam diferentes. Portanto, nunca julgue. Apenas tente compreender..."
Afinal, todas as borboletas voam, todos os bebés choram, todas as as gotas da chuva caiem, todas as flores florescem, todos os passáros cantam....
Porém, nenhuma borboleta voa da mesma maneira, nenhum bebé chora de igual forma, nenhuma gota de água faz o mesmo som ao cair,nenhuma flor cresce da mesma maneira e até os passaros têm 1001 maneiras de cantar...
E é por isso que, quanto a mim, o Mundo tem tanta graça!
Somos todos muito diferentes, mas quantas vezes nos apressamos a imitar, por inveja ou algo mais pueril, aquilo que a pessoa do lado faz. O expresso nalguns destes comentários, este elogio balofo da diferença, que com dificuldade se distingue do individualismo/egoísmo, de tanto ter sido estimulado e aceite sem discernimento, fez da sociedade ocidental aquilo que ela é e ecoa como a sua pior elegia. Cumprimentos.
4 comentários:
Que mania a tua em afirmar sempre isso. Quem te disse que não sou feliz assim?
Eu acho que sou diferente dos outros, sim, senhor. Aliás tenho a certeza que sou diferente. E então? Que mal há nisso?
E essa de dizer que se fosse como os outros, era mais feliz... Já alguém perguntou aos carneiros se são felizes? Ou às processionárias dos pinheiros que têm a sina de andarem todas em fila indiana, sem direito a qualquer desvio?
Apetece-me dizer como José Régio:
Não, não vou por aí!
Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
"Um sujeito estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocar um prato de arroz na lápide ao lado.
Surpreendido, o sujeito vira-se para o chinês e pergunta: - Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
Ao que o chinês responde: - Sim, quando o seu vier cheirar as flores!
Moral da História: "Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores
virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferentes e pensam diferentes.
Portanto, nunca julgue. Apenas tente compreender..."
Afinal, todas as borboletas voam, todos os bebés choram, todas as as gotas da chuva caiem, todas as flores florescem, todos os passáros cantam....
Porém, nenhuma borboleta voa da mesma maneira, nenhum bebé chora de igual forma, nenhuma gota de água faz o mesmo som ao cair,nenhuma flor cresce da mesma maneira e até os passaros têm 1001 maneiras de cantar...
E é por isso que, quanto a mim, o Mundo tem tanta graça!
Somos todos muito diferentes, mas quantas vezes nos apressamos a imitar, por inveja ou algo mais pueril, aquilo que a pessoa do lado faz.
O expresso nalguns destes comentários, este elogio balofo da diferença, que com dificuldade se distingue do individualismo/egoísmo, de tanto ter sido estimulado e aceite sem discernimento, fez da sociedade ocidental aquilo que ela é e ecoa como a sua pior elegia.
Cumprimentos.
Enviar um comentário