A nossa tão pequenina política vai-nos oferecendo algumas pérolas de coerência. O discurso de António Costa no Congresso do PS malhando no diabolizado Bloco, o parasita, é tanto mais notável por ser produzido por quem ganhou a irrelevante e pouco visível Câmara de Lisboa coligado com … o Bloco, representado por um tal Zé Sá Fernandes que fazia falta e continua, como vereador, no elenco municipal. Das duas uma, ou a falta de seriedade política é impressionante, ou o Dr. Costa acha que somos néscios e aceitamos de barato tal hipocrisia. Lamentavelmente, creio que o Dr. Costa acumula. Mais grave ainda, na acção política do Portugal dos Pequeninos, continua a valer tudo.
Ainda no que respeita ao Congresso, achei curioso que, no Jornal da Tarde na RTP1, parte substantiva da peça sobre o evento foi ocupada pela ida, ou não, do poeta Alegre e dono da esquerda ao Congresso do partido. O homem ainda não tinha aparecido e a RTP já tinha transformado um não acontecimento num acontecimento, ou seja, o que ainda não aconteceu é mais importante que o que aconteceu e está a acontecer. Pormenores como projectos, ideias ou a sua falta, não passam disso mesmo, pormenores.
Não percebo, mas estou tranquilo, não sou comentador, analista, jornalista, politólogo, opinador, etc., que me crie a obrigação de proferir discursos decentes sobre coisas indecentes. Sorte a minha.
Ainda no que respeita ao Congresso, achei curioso que, no Jornal da Tarde na RTP1, parte substantiva da peça sobre o evento foi ocupada pela ida, ou não, do poeta Alegre e dono da esquerda ao Congresso do partido. O homem ainda não tinha aparecido e a RTP já tinha transformado um não acontecimento num acontecimento, ou seja, o que ainda não aconteceu é mais importante que o que aconteceu e está a acontecer. Pormenores como projectos, ideias ou a sua falta, não passam disso mesmo, pormenores.
Não percebo, mas estou tranquilo, não sou comentador, analista, jornalista, politólogo, opinador, etc., que me crie a obrigação de proferir discursos decentes sobre coisas indecentes. Sorte a minha.
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