A Igreja, pela voz do Padre Morujão, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, avisa, “os católicos são inteligentes”, “na hora do voto, seguramente, os cristãos tomarão a sua decisão, porque não é fiável quem se mete nestas aventuras”.
As “aventuras” é a inscrição na agenda política do PS da causa fracturante o casamento entre pessoas do mesmo género. A igreja avisa, assim, para que se acautelem os partidos que apoiem tal “ameaça” à “dignidade e decência”. Pois tem o senhor padre muita razão, agora vem esta gente da esquerda com esta modernices, é o fim do mundo. É preciso defender a família, a família normal, é claro. Sempre, contra tudo e contra todos a família sempre, nada de divórcios também, outra praga inventada pela esquerda. A família onde tantas vezes as pessoas se autodestroem, agridem, apenas se suportam ou mesmo se odeiam, deve manter-se? Claro, é preciso defender a família. A família que atropela e maltrata miúdos deve manter-se? Claro é preciso defender a família.
A igreja um dia, vai entender que o direito à família, considerado nos termos em que a nossa cultura e modelo de organização legal o coloca é um direito individual, não é uma coisa para “estúpidos” e esquerdistas desavergonhados.
As “aventuras” é a inscrição na agenda política do PS da causa fracturante o casamento entre pessoas do mesmo género. A igreja avisa, assim, para que se acautelem os partidos que apoiem tal “ameaça” à “dignidade e decência”. Pois tem o senhor padre muita razão, agora vem esta gente da esquerda com esta modernices, é o fim do mundo. É preciso defender a família, a família normal, é claro. Sempre, contra tudo e contra todos a família sempre, nada de divórcios também, outra praga inventada pela esquerda. A família onde tantas vezes as pessoas se autodestroem, agridem, apenas se suportam ou mesmo se odeiam, deve manter-se? Claro, é preciso defender a família. A família que atropela e maltrata miúdos deve manter-se? Claro é preciso defender a família.
A igreja um dia, vai entender que o direito à família, considerado nos termos em que a nossa cultura e modelo de organização legal o coloca é um direito individual, não é uma coisa para “estúpidos” e esquerdistas desavergonhados.
1 comentário:
Tenho pela a instituição Igreja o devido respeito, mas sempre que verifico casos como este, coloco este respeito em causa. É que não existe reciprocidade, e é pena.Depois não existe equidade.Para muita gente (AINDA, É VERDADE!), o que a Igreja manda é para cumprir,é quase como se fosse um poder unilateral.
É nestes momentos, que dou graças a Deus, por pensar pela minha cabeça. Irra!
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