segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

A INCOMPETÊNCIA E A INDIGÊNCIA

Primeiro a incompetência. Até parece coincidência, mas não passará de incompetência, digo eu, que sou um optimista. A banca tem usufruído de situações de reconhecido benefício fiscal quando comparada com outros sectores de actividade. Desde o momento que se instalou a crise, que começou por ser financeira antes de se transformar na gravíssima crise económica que, agora, já conhecemos, foram criados dispositivos de apoio à banca com contornos que, em alguns casos, deixaram, deixam, muitas dúvidas. Agora, sabe-se que apesar de alertada pela Inspecção-Geral de Finanças a Administração Fiscal perdeu cerca de 35 milhões de euros pela não existência de instruções correctas no âmbito do IVA no sector financeiro. Mais uma ajuda, O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais já garantiu que "a breve prazo, serão emitidas instruções administrativas". É o costume, agora vamos resolver. Naturalmente, estamos em Portugal, ninguém será responsabilizado por esta situação.
Agora a indigência. O Action Man, o Dr. Menezes, a meio de uma missa no Mosteiro de Pedroso, em Gaia, subiu ao púlpito e, para espanto do senhor pároco e assistentes, anunciou a promessa de realizar obras no mosteiro e na freguesia. A sério, durante a missa. Pois é preciso fazer pela vida, as autárquicas estão aí não tarda e o Dr. Menezes já pegou na cartilha e fez-se à estrada do vale tudo e do despudor.
Que mal terrível teremos nós feito para apanhar tal castigo?

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