quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

NÃO LHES FICAVA MAL

Isto pode parecer-vos uma ingenuidade sem tamanho ou apenas um profundo disparate, mas gostava de ouvir aos dirigentes dos sindicatos representativos dos trabalhadores da administração pública, a zangada Ana Avoila, o eterno Bettancourt Picanço ou o incontornável Nobre dos Santos, por exemplo, uma palavra de solidariedade para com os trabalhadores do sector privado, reconhecidamente, as principais vítimas dos efeitos da gravíssima crise económica que atravessamos. Sempre diligentes na reivindicação, por vezes justa, das regalias dos trabalhadores privados (nem sempre reais) e apesar da existência de algumas preocupações como a gestão da mobilidade especial, parece-me relevante uma palavra de solidariedade para quem, sem ter o respaldo do Orçamento Geral do Estado está bastante mais exposto e vulnerável às dificuldades.
Mas é assim, é mesmo ingenuidade ou disparate da minha parte.

Sem comentários: