terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O PORTUGAL DOS PEQUENINOS

O Portugal dos Pequeninos no seu melhor. Já aqui tenho referido a situação que sempre me pareceu escandalosa de ser a Câmara Municipal de Felgueiras a suportar os custos da defesa judicial da sua prestigiada e prestigiante presidente, a Dra. Fátima Felgueiras. Numa história rocambolesca que incluiu a inacreditável “viagem” para o Brasil e as entrevistas de lá emitidas, tudo tem decorrido a expensas do erário público. A Procuradoria-Geral da República vem agora dizer que não senhor, a pagar, só no final do processo, o que me continua a espantar mas, não somos nós que fazemos as leis e o povo costuma dizer que “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte”. Assim, a Dra. Felgueiras que de tola não tem nada, verá, muito provavelmente os “baixíssimos” custos da sua defesa correrem por nossa conta. Não é, pois, de estranhar o ar sorridente com que a senhora sempre se apresenta, fruto ainda das suas férias no Brasil. É sempre de estranhar como é que nós suportamos esta gente, e por isso, dificilmente passamos do Portugal dos Pequeninos.

3 comentários:

Elfrida Matela disse...

Infelizmente, não é de estranhar. Cada vez mais o povo se limita a "comer e calar". Todos os meses, é-nos retirada uma grossa fatia do que conseguimos ganhar com o nosso trabalho a pretexto de devermos contribuir para o bem-estar social. Infelizmente, podemos comprovar que o tal bem-estar social se limita ao proveito indevido de alguns.

Anónimo disse...

Não acha justo que se for provado a sua inocência seja a Câmara a pagar?

Zé Morgado disse...

Quando alguém foge para o Brasil no meio de um processo, perde autoridade moral e ética. Por outro lado, o procedimento de pagar não foi igual para todos os arguidos. A defesa de um arguido, autarca, por exemplo, deve ser suportada pela autarquia se for acusado de algo que tenha a ver com o exercício do cargo. Dar dinheiro público a terceiros, peculato, etc. não deveria ser possível sermos nós a pagar a defesa. Mas as leis foram feitas por quem as aplica não por quem é julgado por elas.