O trabalho do Público relativo às
experiências em desenvolvimento no âmbito do programa de Tutoria desencadeado
pelo ME vem mostrar algo que as boas práticas já existentes em muitas escolas e
os estudos nacionais e internacionais sustentam, os programas de natureza
tutorial são ferramentas sólidas e eficazes para acomodar e responder a dificuldades de alunos e professores nos processos de ensino e aprendizagem.
De há muito que defendo dispositivos
desta natureza até como forma de gerir de forma adequada os recurso docentes já
integrados no sistema e que manifestamente podem ser utilizados em programas
de tutoria ou coadjuvação. Aliás, é também interessante o recurso a alunos para programas de tutoria com vantagens recíprocas, para tutores e para tutorandos.
Das experiências apresentadas
releva também a importância da autonomia das escolas no desenho da resposta e, naturalmente,
da disponibilização de recurso adequados em dimensão, competência, formação e
regulação para que não corramos o risco de “queimar” um bom modelo através de
uma má prática como tantas vezes tem acontecido.
Como já escrevi, face aos
conteúdos previstos no Programa de Tutoria que me parecem ajustados temo que as
4 horas semanais para um grupo de até 10 alunos que cada professor tutor dispõe
sejam insuficientes.
No entanto, também já estamos
habituados a que o empenho, competência e profissionalismo da generalidade dos professores
minimizem insuficiências que ninguém estranhará.
Esperemos que tudo corra bem.
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