terça-feira, 21 de março de 2017

EDUCAÇÃO E EQUIDADE

Foi ontem divulgada a informação de que 61 escolas secundárias apenas disponibilizam uma das quatro opções à entrada do secundário. Algumas destas escolas são únicas no respectivo concelho.
Acresce que segundo a informação do Portal Infoescolas em parte dos concelhos do interior as escolas apenas oferecem duas das opções, Ciências e Tecnologia e Línguas e Humanidades, obrigando os alunos a deslocações grandes e onerosas para acederem às outras áreas.
Compreendo que o equilíbrio entre a oferta formativa e a demografia não seja fácil e que os recursos são finitos.
No entanto, também sei que equidade, acessibilidade universal com igualdade oportunidades, minimizar custos de interioridade ou coesão nacional no âmbito da escolaridade obrigatória não podem ser de geometria variável. Estão em causa os projectos de vida construídos a partir da escolaridade obrigatória que implica a acessibilidade à oferta formativa e a exclusão de critérios que não sejam as capacidades, competências e motivações dos alunos, de todos os alunos.
É verdade que esta diminuta oferta formativa baixa custos e necessidades em matéria de orientação vocacional mas não pode ser este o caminho.

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