Foi ontem divulgada a informação
de que 61 escolas secundárias apenas disponibilizam uma das quatro opções à
entrada do secundário. Algumas destas escolas são únicas no respectivo
concelho.
Acresce que segundo a informação
do Portal Infoescolas em parte dos concelhos do interior as escolas apenas
oferecem duas das opções, Ciências e Tecnologia e Línguas e Humanidades,
obrigando os alunos a deslocações grandes e onerosas para acederem às outras áreas.
Compreendo que o equilíbrio entre
a oferta formativa e a demografia não seja fácil e que os recursos são
finitos.
No entanto, também sei que
equidade, acessibilidade universal com igualdade oportunidades, minimizar
custos de interioridade ou coesão nacional no âmbito da escolaridade
obrigatória não podem ser de geometria variável. Estão em causa os projectos de
vida construídos a partir da escolaridade obrigatória que implica a acessibilidade
à oferta formativa e a exclusão de critérios que não sejam as capacidades, competências
e motivações dos alunos, de todos os alunos.
É verdade que esta diminuta
oferta formativa baixa custos e necessidades em matéria de orientação
vocacional mas não pode ser este o caminho.
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